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1.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 23: e20220135, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1431256

ABSTRACT

Abstract Objectives: to estimate the burden of parturients, fetuses and neonate's severe morbidity and mortality and investigate the association between maternal and their conceptus outcomes. Methods: retrospective cohort of 546 parturients and their conceptus in a university hospital, reference for high-risk pregnancy, in the metropolitan region II of Rio de Janeiro State from 2015 to 2017. We classified parturients according to obstetric morbidity (OM) in direct, indirect, or mixed, and their outcomes as: 1) no severity, 2) severe complication (SC), 3) critical intervention/Intensive Care Unit, and 4) greater severity -maternal near-miss (MNM) or death. We evaluated the conceptus as neonatal near-miss (NNM) and fetal and neonatal deaths. We estimated morbimortality indicators and associated factors (multinomial logistic regression). Results: OM was frequent: 29.3% indirect, 22.3% direct, and 15.8% mixed. There were eight cases of NMM, seven with direct MO. Among the conceptus: 7.5% were NNM cases and 4.4%, deaths. The risk of severe maternal outcomes was 16.8 and neonatal, 102.6/1000 live births. Mixed race, inadequate prenatal care, CG and NMM/death, were associated with NNM. Inadequate prenatal care and maternal NM/death were associated with conceptus deaths. Conclusion: even in a reference unit, sociodemographic, and health care inequalities negatively affect mothers and, consequently, their children.


Resumo Objetivos: estimar a carga de morbidade grave e mortalidade em parturientes, fetos e neonatos e investigar a associação entre os desfechos maternos e de seus conceptos. Métodos: coorte retrospectiva de 546 parturientes e seus conceptos no hospital universitário referência para gravidez de alto risco da região metropolitana II do estado do Rio de Janeiro (ERJ), de 2015 a 2017. Classificamos as parturientes segundo morbidade obstétrica (MO) em direta, indireta e mista, e seus desfechos como: 1) sem gravidade, 2) complicação grave (CG), 3) intervenção crítica/ Unidade Terapia Intensiva e 4) maior gravidade-near miss materno (NMM) ou óbito. Avaliamos os conceptos quanto a near miss neonatal (NMN), óbitos fetais e neonatais. Estimamos indicadores de morbimortalidade, e fatores de associação (regressão logística multinomial). Resultados: MO foi frequente: 29,3% indiretas, 22,3% diretas e 15,8% mista. Ocorreram oito casos de NMM, sete com MO direta. Entre os conceptos,7,5% foram casos de NMN e 4,4%, óbitos. O risco de desfecho grave materno foi 16,8 e neonatal, 102,6 p/1000 nascidos vivos. Estiveram associados ao NMN: cor parda, pré-natal inadequado, CG e NMM/óbito; e ao óbito do concepto: pré-natal inadequado e NMM/óbito. Conclusão: mesmo em situação de referência, desigualdades sociodemográficas e assistenciais afetam negativamente mães e, consequentemente, seus conceptos.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Pregnancy Complications , Maternal Mortality , Indicators of Morbidity and Mortality , Morbidity , Pregnancy, High-Risk , Fetal Death , Perinatal Death , Brazil , Cohort Studies , Health Status Disparities
2.
Rev. bras. educ. méd ; 44(1): e021, 2020. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1092510

ABSTRACT

Abstract: Introduction: Although mental health is an essential condition for the human development, the scientific literature shows a high frequency of depression and anxiety in university students, mainly among medical students. To contribute to a better understanding concerning medical students' mental health, this study had the following objectives: (a) to estimate the prevalence of indicative scores for anxiety, depression, and for simultaneous anxiety and depression, and (b) to analyze factors associated with these conditions in medical students at a federal university in Brazil. Methods: This is a cross-sectional study including students from a federal medical school in the state of Rio de Janeiro. Participants were enrolled during the first semester of 2015. Mental disorders were assessed with Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS). The magnitude of mental disorders and its associated factors were analyzed calculating prevalence rates and unadjusted and adjusted prevalence ratios (PR) and 95% confidence intervals (95% CI). Results: We analyzed 355 students. Anxiety was the most common condition (41.4%), followed by depression (8.2%), and both anxiety and depression simultaneously (7.0%). After adjustment of multivariate models and considering both gender and age as confounding variables, our results showed a differentiated risk pattern in relation to three outcomes analyzed. Anxiety risk increased with 'feeling alone' (adjusted PR: 1.59; 95% CI: 1.123; 2.259), 'having a history of psychological and/or psychiatric treatment before entering university' (adjusted PR: 1.63; 95% CI: 1.052; 2.542), and 'feeling morally harmed at college' (adjusted PR: 1.66; (95% CI: 1.168; 2.364). Depression risk increased with 'feeling alone' (adjusted PR: 6.84; 95% CI: 2.047; 22.894) and 'having a history of psychological and/or psychiatric treatment before entering university' (adjusted PR: 4.74; 95% CI: 1.790; 12.579). Simultaneous anxiety and depression were associated with 'feeling alone' (adjusted PR: 8.90; 95%CI: 2.075; 38.208) and 'having a history of psychological and/or psychiatric treatment during the medical course (adjusted PR: 3.16; 95% CI: 1.061; 9.439) and before (adjusted PR: 6.01; 95% CI: 2.000; 18.098) entering university'. Conclusion: Anxiety and depression are common conditions in medical students. The main associated factors were therapies for mental health before entering in university, loneliness and lack of respect in interpersonal relationships during the medical course. Therefore, initiatives aiming at better welcoming students and reducing conflicting situations can help minimizing these mental problems during university career, once they have a large impact not only in their quality of life, but also in the way they will deal with their patients in the future.


Resumo: Introdução: Embora a saúde mental seja uma condição essencial para o desenvolvimento humano, a literatura científica mostra alta frequência de depressão e ansiedade em universitários, principalmente entre estudantes de Medicina. Para contribuir para um melhor entendimento sobre a saúde mental de estudantes de Medicina, esta pesquisa teve os seguintes objetivos: 1. estimar a prevalência de escores indicativos de ansiedade, depressão e ansiedade e depressão simultâneas, e 2. analisar os fatores associados com tais condições em estudantes de Medicina de uma universidade federal do Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo transversal realizado com 355 estudantes de uma faculdade de medicina do Rio de Janeiro. Os participantes foram recrutados durante o primeiro semestre do ano de 2015. As desordens mentais foram avaliadas com o uso da Hospital Anxiety and Depression Scale (Hads). A magnitude dos transtornos mentais e os fatores associados foram analisados com a obtenção de estimativas de prevalência e de razão de prevalência (RP) não ajustada e ajustada e de intervalos de confiança de 95% (IC 95%). Resultados: Analisaram-se 355 estudantes. Ansiedade foi a condição mais comum (41,4%), seguida de depressão (8,2%) e de depressão e ansiedade simultâneas (7,0%). Depois do ajustamento dos modelos multivariados e considerando tanto gênero quanto idade como variáveis de confusão, nossos resultados mostraram um padrão de risco diferenciado em relação aos três desfechos analisados. O risco de ansiedade aumentou com o fato de se "sentir sozinho" (RP ajustada: 1,59; IC 95%: 1.123; 2,259), "ter histórico de acompanhamento psiquiátrico/psicológico antes de ingressar na universidade" (RP ajustada: 1,63; IC 95%: 1,052; 2,542) e "se sentir moralmente lesado na faculdade" (RP ajustada: 1,66; IC 95%: 1,168; 2,364). O risco de depressão aumentou com se "sentir sozinho" (RP ajustada: 6,84; IC 95%: 2,047; 22,894) e "ter histórico de acompanhamento psiquiátrico/psicológico antes de ingressar na universidade" (RP ajustada: 4,74; IC 95%: 1,790; 12,579). Ansiedade e depressão simultâneas foram associadas com se "sentir sozinho" (RP ajustada: 8,90; IC 95%: 2,075; 38,208) e "ter histórico de acompanhamento psiquiátrico/psicológico durante (RP ajustada: 3,16; IC 95%: 1,061; 9,439) e antes (RP ajustada: 6,01; IC 95%: 2,000; 18,098) de ingressar na universidade". Conclusão: Ansiedade e depressão são comuns em estudantes de Medicina. Os principais fatores associados foram tratamentos para desordens mentais antes do ingresso na universidade, solidão e relações interpessoais problemáticas durante a graduação. Dessa maneira, um melhor acolhimento e uma redução de situações conflituosas podem ajudar a minimizar essas condições frequentes em escolas médicas, uma vez que impactam não apenas a própria qualidade de vida, como também a forma de lidar com os seus pacientes no futuro.

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